Afastar as pessoas dos debates sobre política e construir uma imagem ruim a seu respeito é tudo que aqueles que querem manter as coisas como estão desejam.
Uma sociedade que queira garantir um futuro seguro para suas crianças deve fazer da política uma ferramenta a serviço da transformação social.
Essa tarefa não deve ertar restrita somente aos adultos. As crianças podem e devem participar desse processo, na escola, na família e nos espaços de convivência.
Criar um ambiente que permita a integração das crianças nos debates sobre sua cidadania é dever de todos nós. Temos bons exemplos de iniciativas neste sentido.
Em Vinhedo, a 8ª Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente, ocorrida no último dia 07 de outubro, produziu resultados magníficos.
Crianças e jovens, a partir do seu olhar, mapearam os problemas da cidade, as áreas de risco e de proteção. Um “mapa falante” mostra claramente onde estão, por exemplo, os pontos de venda e consumo de drogas na cidade.
Também vale a pena conferir o site “Portalzinho”, ligado a Controladoria Geral da União que mostra, de forma didática, para as crianças, os gastos e ações do Governo Federal. No mesmo sentido, só que para a Câmara Federal, foi criado o “Plenarinho”.
Essas experiências, entre as muitas que poderiam ser citadas, demonstram que com oportunidades, é totalmente possível integrar as crianças no debate sobre seu futuro. A política é uma arte para todos, inclusive para as crianças, e não só para “gente grande”.
Artigo Originalmente Publicado na Revista Espaço Infantil – mês de novembro.
Gostei da matéria primo !
Abraço
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Rodrigo, os pequenos se tornaram grandes!
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